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terça-feira, 27 de maio de 2014

"Fundamental é mesmo o amor.."

E esse negócio de amor próprio?

Estamos cansados de saber que é preciso primeiro se amar. É preciso se cuidar. É preciso se conhecer.
Mas como é difícil..
E como é chato, também.
Quanto mais você se conhece, mais chato você fica simplesmente pq se dá ao direito de negar o que não lhe convém. Ótimo, né? Nem sempre.  Sabe, às vezes o que não convém ajuda..

Se você descobre que é uma pessoa... sei lá.. trabalhadora, e impõe isso como característica crucial na sua personalidade, quando acontecer de você querer passar o dia de pijama, isso trará um sentimento de culpa. Olha que chato..
Se eu sou de um jeito, não posso ser de outro?
É o tal do equilíbrio, né? Menos radicalismo, por favor..

Mas vamos lá tentar organizar o pensamento que isso tá começando a ficar incoerente..

Vamos voltar ao amor próprio? Ok..
Quando que o amor próprio fica em segundo plano? Até quando é possível amar alguém a ponto de colocar esse amor acima de tudo?
Ontem estava conversando com uma querida amiga (Alô Tabs!) e ela me disse algo importante:

"Amar é viver em prol da felicidade do outro. Pq se um casal vive assim, não haverá conflito e os dois sempre estarão felizes."

Aí eu disse pra ela: "Mas enquanto for recíproco, né? Senão gera frustração.."

E quando você ama tanto que continua fazendo tudo em prol da felicidade do outro, mesmo não sendo recíproco. É amor?
E quando o que o outro faz em prol da sua felicidade, já não é mais suficiente?

(Acaba de me ocorrer que vocês podem achar que estou falando isso pq contei que me divorciei. Também. Mas não é só por isso..)

Até que ponto vale a pena sorrir por fora e morrer por dentro, pra deixar o outro em paz?

"Ah.. mas a vida em casal é muito complexa."

Ok.
Até que ponto vale a pena estar sempre em contato com aquele(a) amigo(a) que nunca tem tempo pra você?
Será que na hora que o mundo desmoronar em sua cabeça, esse seu parceiro super irmão vai deixar de ir ao cinema com a namorada pra só ficar ao seu lado sem falar nada??
Se ele fica, ok.. é de fato um irmão.
Mas se aquele cinema tiver programado há seculos e for uma data importante pro casal, então não é mais?

Como funciona isso?

Será que quanto mais a gente se conhece, mais crítico a gente fica..(e mais chatos) (e mais incrédulos)??
Não sei..

To tentando descobrir.

Eu sei que não sei ser feliz sozinha, e pra mim o amor continua sendo fundamental... (ta nan nan nan...)
Mas eu não sei se constatar isso é ou não bom.
A gente acaba exigindo demais das pessoas..

Ou não?

Ou se quando há amor recíproco, isso não é exigência nenhuma e reclamar faz parte?
Mas.. se você precisa reclamar.. então não é tão recíproco assim, é?
É ser muito romântica acreditar num mundo onde as pessoas doam amor espontaneamente? Reclamar é falta de amor próprio? E até onde vale a pena reclamar? Mas se você precisa reclamar........

Não sei.
Esse post não tem sentido algum, desculpaê!

O BEIJO!

4 comentários:

  1. Ola!!
    Não acredito que devemos viver em função da felicidade do outro,e sim levar em consideração o bem estar do outro.Quem se ama aprende a amar o outro,amor proprio não é egoismo,é dar atenção,consideração a si proprio antes de qualquer coisa,isso aprendemos ao longo da vida. A vida a dois é complexa sim,e quanto ao amor ser reciproco,as pessoas demonstram de varias formas,umas dedicam mais tempo,outras dão mais espaço,liberdade,não existe essa de os dois demonstrarem da mesma maneira e quando um cobra demais talvez esse precise é dar menos,as vezes vivemos tão em função do outro esperando a mesma medida de volta,quando na verdade a primeira pessoa a investir em nós tem que ser nós mesmos. As pessoas são parte da nossa alegria e felicidade,não o motive dela,afinal quanto mais dependermos de alguem,menos livres seremos.

    Anna

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  2. Bê, "vomitar" as incertezas da vida faz bem demais!!!! Continua escrevendo, escrevendo... VC chega lá!!!
    Na minha opinião a gente tem que tentar se bastar e se o outro n quiser ficar, pode ir... Tem quem queira! :)

    Beijo amoreca!
    xo

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  3. Voltei! rs
    Fiquei sem meu note amiga...quasimorri! kkk
    Mas então...eu estou casada há 14 anos sabe... e juro pra você que não penso sobre isso. Deixo rolar, um dia de cada vez.
    Namorar é fácil né? A pessoa fica ali do seu lado enquanto aguenta, se fica chato, beijo, até amanhã!
    Já no casamento não dá pra ser assim.
    Então o que funciona é respeitar as individualidades, é dar espaço, é entender que aquela outra pessoa escolheu estar ao seu lado, mas que não passou a fazer parte de você.
    Ele(a) continua a existir como era antes, com toda a sua essência, sonhos, expectativas, traumas, medos, frustrações, manias...
    Enfim, são apenas seres humanos que se admiram e que gostam de estarem juntos.
    No namoro funciona assim, porque no casamento tem que ser diferente?
    Nem todo dia eu tenho romance, nem todo dia eu tenho beijo, nem todo dia eu tenho sexo, e jantares, e abraços...mas quando eu tenho...nosssa! Como é bom!
    Tem dias em que por conta da correria e agendas cheias a gente nem se vê. Quando eu acordo ele já saiu, quando eu chego ele ainda não chegou, quando ele finalmente chega eu estou dormindo.
    Faz parte.
    Mas nos temos por perto, estamos próximos, acessíveis, ele pode contar comigo, eu posso contar com ele e no meio disso tudo, nos amamos muito.
    Deixe as perguntas pra lá. Não existem respostas, não existem regras. Cada um é cada um e cada casal é único.
    Não existe pessoa ideal. Existem os defeitos que você suporta e os defeitos que você não pode suportar. Ponto.
    Te adoro viu?
    beijoooooo!

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  4. Bê, como você está!?!?
    Menina, pelo visto temos passado exatamente pelas mesmas situações e temos nos questionado exatamente sobre as mesmas coisas!
    É engraçado como Deus nos mostra as coisas, as vezes achamos que somos plenamente felizes e está tudo perfeito mas aí ele muda tudo e parece que o mundo irá acabar. Ano passado tomei um pé na bunda do meu namorado, achei que meu mundo fosse acabar, afinal quase oito anos juntos, sem brigas, só podia ser amor não é? Mas não era, quer dizer... até era, mas não o amor necessário para sustentar um relacionamento.
    A vida a dois é difícil, hoje 9 meses depois do pé na bunda, eu percebo que foi a melhor coisa que aconteceu. Aprendi que quando o amor é verdadeiro não existe esforço para dar certo ele acontece naturalmente. Amor é sim querer ver o outro feliz, mas desde que isso não faça você abrir mão da sua felicidade.
    Li um livro que fala exatamente sobre isso e foi o que me ajudou a entender esse tal de amor um pelo outro, chama Quem me roubou de mim? do padre Fabio de Melo, SENSACIONAL!
    Falei demais... hahahaa... beijos!

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Obrigada pela atenção e carinho. Se seu objetivo é somar , dividir e multiplicar coisas boas, seja sempre bem vindo e volte sempre!! =)